quinta-feira, 25 de abril de 2013

Projetos do Amazonas são habilitados para concorrer a Prêmio Culturas Indígenas

Foto - Divulgação-Seind
Após o incentivo do Governo do Amazonas por meio de oficinas realizadas em Manaus e no interior, 76 iniciativas de organizações e comunidades indígenas do Amazonas foram habilitadas e vão concorrer aos prêmios da 4ª Edição do Prêmio Culturas Indígenas – Raoni Metuktire. A lista com o nome das selecionadas foi publicada no dia 19 deste mês pelo Diário Oficial da União e o resultado final das vencedoras está previsto para ser divulgado no próximo mês de maio.
O certame é organizado pela Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), com apoio do Ministério da Cultura (MinC), e vai premiar 100 projetos voltados às práticas que valorizem as culturas tradicionais dos povos indígenas, sendo R$ 20 mil para 30 trabalhos que envolvam obrigatoriamente mais de uma comunidade ou povo indígena e R$ 15 mil para outros 70.
No total, o prêmio habilitou 638 iniciativas de todo País e o Amazonas representa 11% dos trabalhos inscritos, o que deverá trazer uma porcentagem proporcional de premiações para o Estado também.
Os indígenas do Amazonas atenderam aos requisitos do edital, que foi publicado em 2012 pelo MinC – em parceria com a Petrobras, por meio da Lei Rouanet –, após serem mobilizados pela Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind). O órgão teve um papel fundamental na divulgação do prêmio, em mais uma ação da câmara técnica Melhoria da Qualidade de Vida dos Povos Indígenas, do Comitê Gestor de Atuação Integrada entre o Governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai).
“Esse prêmio serve não somente para premiar as iniciativas, mas sim como forma de preservação da cultura dos povos indígenas do Amazonas e do Brasil”, destacou o secretário adjunto da Seind, José Mário Mura. “O Governo do Amazonas, por meio da Seind, reafirma seu interesse em continuar apoiando essa iniciativa e, quem sabe, no futuro, criar e realizar uma versão apenas com povos do Amazonas”, sugeriu. 
Beneficiados – Para ajudar as comunidades na elaboração de iniciativas indígenas, a Seind realizou reuniões e oficinas em municípios do Vale do Javari, baixo Amazonas, Purus, alto Solimões, alto rio Negro, Região Metropolitana de Manaus e na capital amazonense.
Entre os beneficiados estão indígenas dos povos Tikuna, Kokama, Marubo, Mayoruna, Sateré-Mawé e Mura. 
Homenagem – O Prêmio Culturas Indígenas foi criado em 2006. A edição deste ano faz uma homenagem a Raoni Metuktire, uma liderança do povo Mebengokre, que ficou conhecido internacionalmente por sua luta pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação das florestas e dos rios da Amazônia.
A lista das iniciativas habilitadas pode ser acessada no link http://www.premioculturasindigenas.org.br/iniciativas-habilitadas-0

Fonte: Portal do Governo do Estado do Amazonas
(http://www.amazonas.am.gov.br/2013/04/projetos-do-amazonas-sao-habilitados-para-concorrer-a-premio-culturas-indigenas/)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

‘Amazônia não é colônia do Brasil’

Ministro dos Esportes fala sobre a Copa e a polêmica no ‘Roda Viva’

Conheço a Amazônia. Ando por ali faz ao menos 30 anos. Sei das dificuldades da vida longe do Sudeste, onde há uma melhor infraestrutura. Alguns pensam a Amazônia como uma colônia do próprio País. A Amazônia faz parte do Brasil. A vezes eu fico indignado com pessoas que só olham para o seu umbigo, vivem viajando para a Europa, para Miami, mas querem fazer regras sobre o que deve ser feito na Amazônia. Eles não conhecem, por exemplo, a representatividade social e a força popular do Peladão (campeonato de pelada amador promovido anualmente pela RCC). É preciso um jornalista inglês vir aqui e mostrar para eles. É pura ignorância sobre a questão do regionalismo.

Fonte: http://acritica.uol.com.br/craque/Amazonia-colonia-Brasil-Copa_0_901109894.html 


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Conheça o Amazonas

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Conheça o Amazonas

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Declaração de Amor a Manaus: “Nós amamos esse lugar”

(Foto e Reportagem: Jornal À Crítica On-Line - Data: 11.07.2011)

A escritora Carmem Novoa Silva conta que os pais, de origem europeia, vieram para Manaus à procura de trabalho e nunca mais voltaram a Orense, na Espanha (Luiz Vasconcelos )

“Aqui tem o pôr do sol mais lindo do planeta, e olha que já viajei para vários países. Amo esse lugar. Frio? Só quero ver neve na Europa”, exclama a psicóloga gaúcha Jaqueline Cembrani. A afirmação da manauense de coração reforça outros depoimentos de migrantes que para cá vieram, adotaram a capital verde como terra natal e nem pensam em voltar para a cidade de origem.
A justificativa é simples: aqui se adaptaram, construíram laços e encontraram formas de rememorar suas referências culturais por meio da gastronomia, da arquitetura ou até mesmo, das condições climáticas.
Carmen Novoa, escritora; Jaqueline Cembrani, psicóloga; e Átila Dênis, advogado, três pessoas com histórias diferentes, mas que afirmam um sentimento em comum: a “paixão” por Manaus.

A PAIXÃO

Membro da Academia Amazonense de Letras (AAL), a escritora Carmen Novoa Silva tem impresso na certidão de batismo a naturalidade manauense, mas cresceu sob a influência da cultura europeia - continente  onde nasceram seus pais Elias e Carmem Nóvoa.
Naturais de Orense, na Espanha, os pais de Carmem, segundo conta, tinham um enorme carinho por Manaus e um compromisso social com a cidade, como uma forma de  agradecer ao povo a acolhida.
“Meu pai decidiu vir para cá porque trabalho, na cidade dele, era muito escasso. Aqui ele batalhou, empreendeu e empregou muitas pessoas. Gostava muito da cidade e nunca pensou em voltar para Orense”, conta Carmem.

‘GRATA SURPRESA’

Já a psicóloga Jaqueline Cembrani, que vive em Manaus há 23 anos, refere-se à sua estada como uma grata surpresa. Ela e o marido chegaram aqui em dezembro de 1987, para passar o natal com o irmão dela, Jaime Sebben, que já estava na idade desde abril do mesmo ano. A iniciativa foi do marido, o médico  Luiz Carlos Cembrani, que ao chegar fez amizades com profissionais da área e enxergou na cidade o campo de pesquisa ideal para a Saúde, que estudava.
“Ele simplesmente disse, ‘não vou mais voltar’ e estamos aqui até hoje”, conta Jaqueline. Transferido de São Paulo para cá pela empresa Sânio, do Pólo Industrial de Manaus, o advogado Átila Dênis reforça a importância que a cidade teve em sua vida, como uma terra de oportunidades. “De São Paulo, só lembro de meus pais, da comida e do Palmeiras”, brinca.

Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Amazonas-Amazonia-Declaracao-Amor-Manaus-amamos_0_518348410.html